Apesar da horizontalidade quase exclusiva do nosso deslocamento na Terra, a precisão de horizonte como conceito perceptivo é fundamental.
A reflexão sobre os 2 eixos, o vertical e o horizontal, na transferência de assuntos pelo desenho e pintura, ambos transitando em 2 vias, de um espaço multidimensional, mental, na codificação do espaço, para outro bidimensional, os suportes, perdem a velocidade.
Mesmo com a saída do cavalete para o campo, não foram transformadas essas vias.
Sobre a questão do suporte à horizontalidade, não é o plano de primazia.
Quando ele, no registro, altera o valor de questionamento na valorização estabelecida pelo volume adquirido no desenho pela land-art, as eleições dos lugares como suporte determinam.
Para a land-art o volume, inegável existência na topografia, a paisagem assume desconsertância, ser o suporte para um desenho volumétrico atravessado no espaço."
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