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Sergio Fingermann no MNBA
Em sua primeira exposição individual no MNBA, Sergio Fingermann abre amostra Elogio ao Silêncio no dia 25 de setembro, exibindo uma série de 30pinturas recentes, realizadas entre 2005 e 2007. O conjunto de trabalhos,óleos sobre tela de grandes formatos, é completado por 3 álbuns deáguas-fortes (Elogio ao Silêncio, O Teatro do Mundo e A Fábula e a Verdade),tendo como tema central alegorias da música.
Esses trabalhos nasceram a partir de uma proposição feita ao artista parapintar as nove sinfonias de Beethoven e acabaram dando origem a um conjuntomaior de obras, no qual o artista explorou o silêncio como qualidade própriada Pintura (da Vinci dizia que a pintura é “poesia muda”), experiência quedeve ser fruída na contemplação, na solidão, nas pausas.
O silêncio dos trabalhos de Fingermann provoca a dança (das imagens), e aleitura cruzada deles constrói novas associações poéticas. O assunto ésimples pretexto para articular sensações e apresentá-las, no sentido deevidenciar questões metafísicas da experiência da pintura. As imagenscontidas nos quadros convocam sensações de ausência, espanto, estranhamento,desacomodamento do olhar, mistério, transcendência.
Por vezes, essas figurações remetem ao mundo clássico, ideal. Na atmosferadessas pinturas, nesse mundo, onde os deuses já foram embora, reina anostalgia e o homem tem que reinventar (redizer) a vida.
A exposição será acompanhada do lançamento de um livro intitulado Elogio AoSilêncio e Alguns Escritos Sobre Pintura (Editora BEI, 64 páginas) comtextos do artista e apresentação de Manuel da Costa Pinto e Fernando Paixão.Depois do MNBA, a exposição seguirá para a Pinacoteca do Estado de SãoPaulo nos meses de novembro e dezembro.
O gosto pelas artes foi intensificado em Sergio Fingermann a partir dosseus 14 anos, quando inicia estudos de desenho, sob a orientação deErnestina Karman e depois Yolanda Mohalyi. Em 1979 forma-se arquiteto, massempre se dedicou às artes plásticas, em ritmo incessante, tendo atuadoaté como curador.
Do seu longo currículo constam mostras no exterior: integrou coletivas noMéxico, participou da Bienal de Artes Gráficas em Bradford(Inglaterra,1982); da Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia, Polônia(1984); dacoletiva Gravura Brasileira, Grand Palais, França(1987); da coletiva ArteContemporânea Brasil-Japão, Museu Central de Tóquio(1990); foi artistaconvidado da Bienal de Cuba(1991); da Bienal do Mercosul(2001) e dacoletiva Casa de Cultura Judaica(SP, 2004), entre outras.
No capítulo das exposições individuais, dentre outras, destacam-se mostrasno MASP(1987); no MAM/RJ(1992); nas diversas filiais do Instituto MoreiraSalles, a partir de1996(Poços de Caldas/MG, Belo Horizonte/MG, PortoAlegre/RS, São Paulo/SP e Rio de Janeiro, este ultimo em 2001); naPinacoteca de São Paulo expôs em 2001.
Multipremiado, em 1980 Sergio Fingermann ganhou bolsa de viagem ao exteriorno Salão Nacional de Artes Plásticas e 7 anos depois recebeu o prêmio demelhor gravador pela Associação Paulista dos Críticos de Arte.
Sua obra mereceu 3 livros: em 1995, foi lançado Pinturas de SergioFingermann, BM&F, São Paulo, SP; em 2001, Fragmentos de um dia Extenso, BEI,São Paulo, SP; e ainda Elogio ao Silêncio e Alguns Escritos sobre Pintura,BEI, São Paulo, SP(em 2007). Além disso 5 albuns destacaram suas criações,como O Teatro do Mundo (Texto e Gravuras de Sergio Fingermann), São Paulo,SP, em 2005.
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Exposição Elogio ao Silencio, de Sergio Fingermann
Abertura: dia 25 de setembro
Período: de 26 de setembro até 04 de novembro
Visitação: de 3ª a 6ª feira, das 10h até 18h;
Entrada franca
· Assessoria de imprensa do MNBA: Nelson 2240-0068 r. 18
- http://www.sergiofingermann.com.br/
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